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    Mais segurança: a importância da criptografia de dados

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    Ao usar plataformas e/ou estar consumindo seus serviços, é comum que nos deparamos com mensagens que nossas informações estão sendo criptografadas. Grande parte das empresas aderem em suas plataformas digitais – em que é concebido a coleta de dados de clientes – a prática da criptografia. Afinal, o que é a criptografia, quem tem acesso e  como é o seu funcionamento? 

    A criptografia, resumidamente, é um conjunto de técnicas e estruturas protocolares a serem trabalhadas para impedir que “terceiros” – pessoas não envolvidas na conversação e indesejadas – tenham acesso a alguma mensagem privada. A palavra “cripto”, em grego, significa “segredo”

    Como surgiu a criptografia de dados? 

    Historicamente, a criptografia não é algo exclusivo da internet, apesar de ter tido seu desenvolvimento de técnicas intensificado por softwares especializados em segurança digital. Desde a Segunda Guerra Mundial, era percebido o formato de criptografia. Na época, foi criada a máquina alemã “Enigma”, que era usada para criptografar e descriptografar códigos de guerras em toda a Europa. 

    Mesmo sendo em épocas diferentes, o objetivo é o mesmo: manter as informações seguras. Para a segurança digital, ter uma sistema de criptografia de dados, é ter como aliado um mecanismo que procura sempre eliminar as chances de qualquer terceiro ter acesso aos dados. É feito por meio de uma conversão de dados, que vai de um formato legível para codificado. Depois de codificados, eles só poderão ser legíveis novamente quando passarem pelo processo contrário, o descriptografar. 

    Criptografia e criptomoeda

    É importante destacar o papel da criptografia nos meios digitais, assim como a criptografia de dados. Um exemplo é a criptomoeda. A criptografia, como o nome indica, também é usada  em criptomoedas, as chamadas moedas digitais,  para garantir que as transferências ocorram de uma maneira segura, sem fraudes ou riscos de ataques cibernéticos. O Bitcoin, por exemplo, utiliza de uma tecnologia envolvendo chaves pública e privada. 

    Meios comuns de criptografia:

    Chave simétrica: A criptografia simétrica, faz uso de uma única chave privada, que é compartilhada entre o emissor (quem envia a mensagem) e o destinatário do conteúdo, aquele que recebe a mensagem criptografada. A mesma chave é usada para codificar e decodificar. O método é realizado de uma forma mais rápida. No entanto, com o compartilhamento da chave simétrica, de forma única, há um risco maior comparando com a chave de criptografia assimétrica, como é o caso da Bitcoin. 

    Um exemplo de chave simétrica é o envio de uma mensagem por meio de um correio eletrônico. Vamos supor uma situação em que pessoa X deseja enviar uma mensagem para pessoa Y. Depois da pessoa X enviar a mensagem, a pessoa Y tenta abrir a mensagem. Então, será pedida uma chave, depois de inserida, a mensagem será descriptografada e a mensagem pode ser lida em seu processo anterior à criptografia.  

    Caso a chave seja comprometida e descoberta por pessoas indesejadas, é possível trocar por uma nova chave simétrica. 

    Chave assimétrica: Aqui há a adoção de duas chaves. Uma é pública e outra é privada. A pública é para cifrar e a privada para decifrar. Por não serem idênticas, surge o termo “assimetrico”. Em outras palavras, os dados e/ou mensagens criptografadas por meio de uma chave pública, só podem ser descriptografadas com a chave privada. 

    Conclusões finais

    Sendo assim, com uma tecnologia dessas, adotada pelas grandes plataformas digitais, a probabilidade de haver um vazamento de dados é menos provável, somente o emissor e receptor vão conseguir acessar. Ninguém além disso terá acesso, teoricamente.  Na mesma medida, ter um sistema desses, há um diferencial competitivo quando se fala na otimização de sites. 

    Dados recentes coletados pelas plataformas digitais: senhas, formas de pagamento, CPF, outras informações pessoais que dão acesso a sistemas, entre outras compartilhadas, deveriam ser todas mantidas criptografadas, assim como está sendo esse movimento de aplicação de tal medida.  Deste modo, os hackers que buscam por informações do tipo a todo momento, ainda mais em sites que envolvem o aspecto financeiro e,  teriam uma barreira maior para enfrentar. 

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    • Somos uma solução de Gestão de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, GRC e ESG. Ajudamos empresas a construírem negócios responsáveis.

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