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    Como a LGPD impacta a publicidade online?

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    A publicidade digital passou a receber um destaque diferente desde que a União Europeia aprovou, em 2016, a sua regulamentação geral de proteção de dados (conhecida mundialmente como GDPR). A lei entrou em vigor em 2018 e desde então influenciou diversos países a criarem suas próprias leis de proteção de dados. 

    O fato de que algumas das ideias mais restritivas da GDPR foram transplantadas para diversas legislações do mundo, acabou aproximando essa tendência de informação também no Brasil, onde no ano de 2018 foi aprovada a criação da nossa Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

    O contexto da mídia digital.

    A mídia digital é um negócio complexo, baseado numa cadeia de stakeholders extensa e cheia de particularidades. No entanto, seus objetivos e premissas continuam sendo os mesmos de toda indústria de publicidade. O modelo de negócio de toda e qualquer mídia sempre foi baseado em dados, desde o início. A publicidade direcionada, baseada em dados, sempre foi a forma mais eficiente de permitir que as pessoas tivessem acesso a conteúdo pagando menos. E, pudessem ter acesso a anúncios mais relevantes e valiosos para cada perfil. 

    Esse processo começa a evoluir nos anos 2010, quando novos atores começam a surgir para além da tríade anunciante/agência/veículo. Esse novo ecossistema, formado por empresas que operam e distribuem tecnologias, hoje conhecidas como adtechs. Essas empresas permitiram o que hoje chamamos de compra de mídia programática. Esse termo é, na verdade, um gênero para diversas espécies de modelos de negócio e protocolos técnicos para compra automatizada de espaços de mídia, sendo o mais conhecido deles o leilão em tempo real.

    A privacidade de dados.

    No geral, o que temos visto é que há grande esforço da indústria em adequar-se às legislações de proteção de dados, e uma compreensão geral de que este momento é, na verdade, uma oportunidade para ganhar a confiança dos usuários, incentivar boas práticas e, ao final expurgar as práticas abusivas de alguns poucos players. 

    A publicidade direcionada, quando feita de forma responsável, gera uma melhor experiência para o usuário, um ganho efetivo para todo ecossistema de mídia e incentiva a criatividade e inovação na indústria.

    Alguns números mostram isso. Em pesquisa da Data and Marketing Association mostra que 71% dos profissionais de marketing do Reino Unido acreditam que a GDPR é uma oportunidade para aumentar a criatividade de campanhas publicitárias. A mesma associação reportou que, após um ano da GDPR, houve um aumento qualitativo nas métricas de e-mail marketing, com avanços significativos das taxas de abertura (74%) e cliques (75%) no último ano. Evidente, tudo isso não significa que se adequar às legislações de proteção de dados seja simples. Ainda existe a necessidade de investimento de financeiro e tempo para a adequação completa e correta.

    E como a LGPD impactará esse mercado?

    Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados, surge a exigência de que as empresas passem a proteger os dados pessoais de seus clientes, colaboradores e fornecedores. Isso impactará nos setores de tecnologia, jurídico e marketing.

    No marketing, a LGPD irá mudar a forma como se coletam informações dos usuários, como dados de navegação, hábitos de consumo, preferências e dados de contato. Portanto, a Lei traz luz à diversos ponto que merecem atenção redobrada.

    A coleta de dados hoje se dá, principalmente através de formulários, pop-ups e landing pages para cadastro ou planos de assinaturas ofertados por jornais e revistas, por exemplo. Mas quais dados você solicita? Eles estão de acordo com a necessidade de uso prático do setor? Agora será necessário responder tais questionamentos e ainda provar a necessidade do uso dos mesmos.

    Caso a sua empresa faça coleta de dados, outro termo chave é o consentimento. Afinal, com a lei o dever de comprovar que o consentimento foi obtido em conformidade é da organização que coleta. Para tornar todo esse processo possível e apresentar uma comprovação válida ao órgão regulador, existem soluções que auxiliam na Gestão de Consentimento. Que funciona em formato universal, vai desde a captura até a gestão, permitindo integração com sites e outros sistemas para gerenciamento dos consentimentos, como: termos de uso, cookies, aplicativos, autorizações e entre outros.

    A LGPD torna necessário também um Canal de Atendimento com Titulares, para quando o titular de dados pessoais deseja ter acesso às suas informações privadas. Como solicitar a remoção dos dados ou pedir esclarecimentos sobre o uso deles, por exemplo, deve ser solicitado por um canal especializado e com atendimento adequado para esse tipo de interação.

    Privacy Tools e a conformidade. 

    A Privacy Tools desenvolveu uma plataforma de gestão de dados que oferece diversas ferramentas e módulos. Sendo pensados para o uso em diferentes segmentos do mercado e para cumprir com as obrigações da LGPD. Seja na gestão da privacidade ou na privacidade da experiência do usuário. 

    Você pode saber mais sobre como entrar em conformidade com a LGPD em nosso blog. E para ver nossa plataforma em prática, faça o teste gratuito!





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