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    A relação entre cibersegurança e indústria 4.0

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    O uso da internet e a cibersegurança precisam andar lado a lado, pois o ambiente digital é a solução de muitos problemas, além de ajudar as organizações em seus processos.

    Só que também existem os crimes digitais, e eles não param de crescer, representando uma ameaça para as pessoas, empresas e governos.

    No que diz respeito às companhias, estas trabalham com um grande volume de dados, que não tinham como obter ou armazenar antigamente.

    A alta comunicação entre dispositivos também é um fator de peso, visto que aumenta o volume de transações e facilita o aumento do número de fraudes.

    Tudo isso cria a oportunidade perfeita para os ataques cibernéticos, pois eles garantem lucros aos criminosos.

    O setor responsável por esse cuidado é o de TI, uma vez que eles estão acostumados e preparados para lidar com esse tipo de problema.

    Dentro de uma empresa automatizada, esse cuidado é ainda mais importante, pois pode levar a prejuízos ainda maiores. E é sobre isso que vamos falar neste artigo.

    Aqui, você vai entender o que é cibersegurança, como ela se relaciona com a indústria 4.0 e daremos dicas para você se precaver. Confira.

    O que é cibersegurança?

    Cibersegurança é um conjunto de ações que envolve procedimentos, tecnologias e práticas com o intuito de garantir a segurança digital.

    Também conhecida como cybersecurity, previne práticas ilícitas e danos aos computadores, programas, redes e dados.

    A internet é necessária na vida de pessoas e organizações, como no caso de empresas de aço, mas não deixa de ser um ambiente perigoso e que pode causar prejuízos.

    Tendo isso em mente, estamos sempre em busca de proteger os dados e informações dos ataques de cibercriminosos. Essa situação pode trazer muitos danos às companhias, tais como:

    • Disseminação de spam;
    • Perda parcial ou total de dados;
    • Manipulação de dados corporativos;
    • Roubo de senhas, identidade e dados bancários;
    • Espionagem;
    • Suborno.

    Em muitos casos, essas consequências são desastrosas para as organizações, mas elas podem ser evitadas por meio da cibersegurança. E ela se torna ainda mais importante na indústria 4.0, como veremos a seguir.

    A cibersegurança e a indústria 4.0

    Os ataques aos sistemas industriais, ocorrem, geralmente, por meio da invasão de um pequeno programa, que pode ser instalado dentro do sistema hospedeiro.

    Isso pode acontecer de forma intencional ou não, usando um pendrive ou e-mail com conteúdo anexado.

    Uma empresa de caldeiraria industrial, por exemplo, ou qualquer outra precisa estar atenta, porque a partir do momento em que esse programa é instalado, começa a trabalhar para um hacker que monitora e aguarda o melhor momento para atacar.

    Então, é quando ele começa a roubar dados, trocar os parâmetros da planta, dentre outras ações. Quando falamos do chão de fábrica das indústrias, existe uma vulnerabilidade na segurança ainda maior, como:

    • Protocolos de baixa segurança;
    • Antivírus desatualizado;
    • Redes não criptografadas no nível IP;
    • Dificuldade de atualizar sistemas SCADA;
    • Entre outros.

    Para garantir a segurança dos dados industriais, é preciso trabalhar acessos físicos e lógicos em cada camada de proteção, liberando e negando permissões.

    Dessa forma, dificultam ao máximo o acesso, liberando apenas para quem está autorizado a chegar até o mais alto nível de informações.

    Quando falamos de um plano de segurança cibernética, nos referimos a algo complexo, que demanda técnicas, conhecimentos, procedimentos e ferramentas específicas.

    Uma fabricante de tubos e conexões galvanizadas, por exemplo, precisa observar alguns aspectos ao planejar essa segurança, como audição de mudanças, bloqueio de acesso, contingência de falhas, monitoramento de serviços e correção de ameaças.

    Para garantir a segurança mínima de seu chão de fábrica, existem algumas ações que não podem ser descartadas, como políticas de privacidade e segurança interna, controle de acesso, detecção de invasões, assinaturas digitais, monitoramento de sistemas e rede.

    Quando falamos do bloqueio de acesso, nos referimos ao bloqueio de pessoas não permitidas, bem como a realização de um bom rastreio e a não permissão de itens como pendrive.

    É preciso redobrar os cuidados com terceiros, tendo sempre em mente que a empresa é a única responsável por sua segurança no final das contas.

    Conheça dicas para se precaver

    Uma empresa que presta serviços de usinagem precisa, assim como qualquer outra, saber como se precaver e implantar a segurança mínima de seu chão de fábrica.

    Para isso, existem algumas ações básicas, como autenticação de usuários e equipamentos, segurança perimetral da planta, controle de acesso físico e lógico, monitoramento das atividades realizadas na rede ou sistema e detecção de intrusão.

    Também deve criptografar todos os dados, fazer varredura de vírus, assinatura digital, além de isolar e segregar ativos.

    Existem diferentes medidas que precisam ser tomadas, portanto, não existe um caminho único. De qualquer forma, é importante fazer a proteção física da planta e dos sistemas.

    Para isso, precisamos criar uma política de segurança física para controlar o acesso em todo perímetro. É necessário, ainda, integrar políticas de segurança junto ao TI, convergindo com os ativos da automação da empresa.

    A análise de risco também é importante, visto que é dessa forma que identificamos o grau de atuação de bloqueio de acesso.

    Também existem maneiras de melhorar a conectividade da rede e torná-la mais segura, usando, por exemplo, algumas técnicas de segurança de dados em rede.

    As zonas de segurança são agrupamentos físicos e lógicos que fazem uso dos mesmos requisitos de segurança.

    Se uma empresa de injeção de plastico quer interconectar as zonas de segurança, deve implantar um conduíte que funcione como uma ponte entre elas.

    Lembrando que o nível de segurança deve ser definido de acordo com a criticidade de um ataque e as consequências que ele pode trazer.

    A empresa também deve focar nas pessoas que prestam serviços para ela, bem como nunca deixar de testar o sistema de proteção de dados.

    A implantação da cibersegurança na automação industrial depende, também, de alguns processos, como analisar bem os riscos e criar os possíveis cenários, pois assim desenvolvemos as contramedidas e contingências.

    As organizações devem manter o foco nas pessoas, pois nem sempre as políticas de segurança serão seguidas, o que pode levar a erros.

    Além do que, é preciso entender que não há tecnologia 100% segura, portanto, os procedimentos adotados também merecem atenção.

    Portanto, testar o sistema, monitorá-lo e fazer um rastreio de ponta a ponta nunca é demais, tanto para uma empresa de movimentação de cargas quanto para qualquer outra.

    Tipos de ataques que podem acontecer

    É importante entender os tipos de ataques que podem ser cometidos contra uma organização, pois assim, conseguimos mensurar melhor os seus prejuízos, nos mantendo atentos.

    O DDos, por exemplo, são uma sigla para “Distributed Denial of Service”, que em português significa “Negação de Serviço Distribuída”.

    É um tipo de ataque que ocorre quando o servidor é carregado propositalmente, o que gera muitos prejuízos, como no setor comercial, que pode ter dificuldades para realizar suas vendas.

    O Malware é um software malicioso que se configura como uma generalização dos vírus, programas espiões, cavalos de Tróia, scarewares e capturas de tela e teclado.

    Eles ajudam a obter acessos não autorizados, além de capturar credenciais de acesso e monitoramento de usuários.

    O Phishing é uma das formas mais usadas para atacar, pois é de fácil expansão. Trata-se daqueles famosos e-mails com falsas promoções que usam o nome de bancos e outras instituições.

    Quando esse tipo de e-mail é aberto e o usuário clica em algum link, coleta informações e dados pessoais como cartão de crédito, senhas de bancos, etc.

    Também existem os ataques internos, provocados por pessoas que têm acesso aos sistemas da organização. As empresas de automação industrial e todas as outras precisam estar atentas a esse tipo de ataque.

    Ele é capaz de conferir certos privilégios ao invasor, que os usará em benefício próprio. Esse tipo de ataque ocorre, geralmente, com a instalação de um malware usando um pendrive.

    Muitos dados e informações da organização podem ser coletados e usados de maneira duvidosa, levando a diversos prejuízos.

    Conclusão

    É fato que a internet e a tecnologia estão presentes em nosso dia a dia e facilitam os processos dentro das empresas.

    Com a chegada da automação, as empresas do setor industrial querem usar essa tecnologia a seu favor para otimizar seus processos, melhorando a qualidade daquilo que produzem e do dia a dia de seus colaboradores.

    Só que é preciso saber usar a tecnologia e estar atento aos riscos que ela pode trazer. Portanto, nunca devemos deixar de nos atentar para a importância da cibersegurança.

    Com ela, tudo o que faz parte da organização, por exemplo em uma fábrica de cabos elétricos, fica protegido, sem abrir brechas para os invasores terem acesso a informações importantes.  

    Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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    • Somos uma solução de Gestão de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, GRC e ESG. Ajudamos empresas a construírem negócios responsáveis.

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