Vazamento de informações, principalmente aquelas que são confidenciais, podem comprometer a segurança física, emocional e financeira das pessoas. Sendo assim, as pessoas buscam marcas mais transparentes.
Na pandemia, a busca por mais comodidade resultou em um crescimento das vendas online. Sendo assim, o uso de dados cadastrais passaram a ser solicitados com frequência.
Nome, telefone, conta bancária e outros documentos, e percebendo que essa troca precisava ser sigilosa, a Alemanha foi o primeiro país a criar uma legislação sobre privacidade. Logo em seguida, a Europa e os EUA fizeram um acordo, o Privacy Shield, estabelecendo regras para o uso de dados entre os seus servidores.
Proteção de Dados não nasceu com a LGPD
No Brasil, a Constituição de 1988 já assegurava esse direito, mas de maneira ampla, configurando os limites da vida privada e a possibilidade de obter apoio jurídico caso fosse comprovado o uso inadequado de conteúdos pessoais.
Dois anos depois, o Código de Defesa do Consumidor passou a ser o conjunto de leis que preservam os direitos dos clientes. Essa iniciativa tem o intuito de estabelecer uma relação justa entre quem compra e oferta uma mercadoria ou serviço, esclarecendo as consequências da troca.
A área de proteção de dados está intimamente ligada a esse objetivo, pois formaliza um consenso no qual o consumidor sabe de todos os detalhes da venda realizada, e nesse caso, como as suas informações serão armazenadas e utilizadas. No ambiente virtual o compartilhamento de qualquer elemento é potencializado e hackers estão em toda parte tentando praticar golpes.
Portanto, criar barreiras contra esses ataques passou a ser de extrema importância e em 2018, surgiu no Brasil o Marco Regulatório, medida para combater o mau uso da internet.
Em 2020 a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor e com o esforço da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o país vem avançando ao estimular que todos os empreendedores entrem em conformidade com as normas.
Consumidores podem cobrar medidas de proteção
Agora os brasileiros terão a oportunidade de cobrar das empresas mais responsabilidade, verificando com mais facilidade a função de cada uma das informações fornecidas. Sendo assim, o esforço por parte das organizações é indispensável na conquista de um padrão administrativo de qualidade elevado.
E colocando a implementação da LGPD como uma prioridade para que as corporações tenham mais competitividade, 6 a cada 10 pessoas no mercado brasileiro de consumo se preocupam com o tratamento de seus dados.
Na intenção de fugir de qualquer tipo de fraude, todos estão mais atentos aos códigos de identificação, termos de uso e possíveis vazamentos. O segredo dos grandes empreendimentos é saber se adaptar às transformações legais, atendendo às novas práticas de gestão e ética.