Para ajudar a saúde pública no combate ao COVID-19, o Google elaborou relatórios com dados de geolocalização dos usuários. Os relatórios são direcionados para as autoridades de saúde, para que seja possível verificar se as recomendações de quarentena dadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estão sendo seguidas.
Os dados fornecidos possuem informações sobre as mudanças na mobilidade das pessoas em meio a pandemia do coronavírus. Inicialmente, constam informações de 131 países e regiões, mas o Google informou que irá adicionar novos países nas próximas semanas. Tornando, assim, os relatórios úteis para autoridades de saúde pública ao redor do mundo.
Privacidade.
De acordo com o Google, os relatórios seguem suas políticas de privacidade, de forma que nenhuma informação pessoal seja fornecida.
“Os relatórios usam dados agregados e anônimos para mapear as tendências de movimento ao longo do tempo por região geográfica, em diferentes categorias de alto nível de locais como varejo e recreação, compras e farmácias, parques, estações de trânsito, locais de trabalho e residenciais.” Comunicado Google.
Os dados são coletados através do histórico de localização, o que precisa da permissão do usuário, por ser desativado por padrão. O usuário pode, também, desativar essa opção a qualquer momento, assim como limpar seus dados do histórico.
No Brasil.
Os relatórios possuem informações de cada país e seus estados. Por aqui podemos ver alguns resultados das medidas tomadas para “achatar” a curva do vírus. A mobilidade para lugares que ofereçam opções de lazer e varejo diminuíram 59%. Devido ao aumento de empresas que migraram para o formato home office, houve uma queda de 36% de mobilidade para locais de trabalho em todo Brasil.
A proteção de dados se tornou um desafio para muitos que tentam se adaptar ao formato remoto. Pensando nisso, preparamos dois checklists para você ficar em conformidade com a LGPD mesmo fora do escritório.