O inbound marketing pode ser percebido como uma estratégia de marketing digital que visa atrair e conquistar clientes por meio de conteúdos relevantes. Entre os conteúdos feitos, está a existência da produção de blogs, vídeos, e-books, podcasts, entre outros modelos que podem fazer com que eles sejam mais propícios, dada às técnicas de SEO.
É importante ressaltar que diferentes estratégias de marketing digital devem ter cuidados ao envolverem dados pessoais. Para os riscos serem minimizados, empresas que utilizem de informações pessoais para diferentes funcionalidades de propaganda e divulgação, necessitam operar conforme as leis e regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Posto isto, seguiremos para algumas recomendações que devem ser seguidas para que o inbound marketing não fira a privacidade e esteja de acordo com a LGPD. Será um conjunto de tarefas recomendáveis, acessíveis e práticas de serem configuradas. No final do dia, aquelas empresas que seguem todas as medidas que prezam pela privacidade, são impactadas positivamente ao minimizar riscos e por serem treinadas a atender ao público.
Como fazer inbound marketing respeitando a LGPD?
- Deve ser obtido o consentimento dos usuários
As empresas devem obter o consentimento dos usuários antes de coletar, armazenar ou usar os dados pessoais para outros fins. Ele deve ser livre, informativo e específico. Ou seja, se o cliente aceitou receber e-mails, não envie SMS.
- Transparência sempre
As empresas devem dizer quais dados são coletados, como são usados e com quem eles são compartilhados. Para sua explicitação, é comum que se tenha uma política de privacidade acessível nas páginas da plataforma digital e que informações do tópico sejam encontradas por meio delas.
- Garanta a segurança dos dados
Devem ser estudadas medidas de segurança adequadas que devem proteger os dados pessoais do usuário. Digitalmente, é comum encontrarmos medidas como criptografia, por exemplo. Além disso, o próprio site há de ter medidas de segurança para acessos desconhecidos e atividades suspeitas.
- Permita a revisão dos dados
Caso seja do interesse dos usuários, eles têm o direito de pedir correção, exclusão ou portabilidade dos dados. Para acontecer, é recomendado um suporte para a solução da questão e uma plataforma que possibilite a solicitação, como os Pedidos de Titulares da Privacy Tools.
- Siga o processo de capacitação dos funcionários
Aqueles que atendem o público e os profissionais que lidam com dados pessoais, devem estar capacitados para conseguir gerir da melhor forma e com critérios definidos os dados pessoais. Em suma, as empresas devem capacitar seus funcionários sobre quais são as práticas adequadas de proteção de dados e de conformidade com a LGPD.
- Realize auditorias
A empresa deve fazer uma revisão geral de como estão suas práticas de proteção de dados pessoais e perceber se há algo a ser melhorado ou eliminado. Do mesmo jeito, avaliar a segurança cibernética.
7. Verifique se os fornecedores estão em conformidade
É esperado que os fornecedores estejam também conformes à LGPD e seguindo todos os cuidados. De nada adianta repassar informações – estas devem ser previstas nas políticas de privacidade – e ir para um sistema desprotegido e sem conscientização do assunto.
8. Limite a coleta de dados
Os dados que você deve solicitar devem ser somente aqueles necessários para a finalidade pretendida. Em outras palavras, evite ao máximo a coleta de dados em excesso ou desnecessários.
Em resumo, são práticas que visam descomplicar o assunto e que podem ser efetuadas sem grandes dificuldades. São pequenas atitudes, mas que reduzem grandes riscos.
Com isso, a sua empresa terá resultados positivos ao validar-se com as leis vigentes. Em um mercado tão competitivo, acelerar a corrida da privacidade é um grande diferencial, principalmente para quem capta clientes no meio digital.
