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    Por que o compliance com a LGPD ajuda na prevenção das fraudes

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    Apesar da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) estar em vigor desde 2020, muitas empresas ainda estão engatinhando com a adequação à nova lei. O fato das penalidades só começarem a ser aplicadas em agosto deste ano também fez com que muitas organizações não corressem para estar em compliance.

    Estar de acordo com a nova lei, entretanto, traz diversos benefícios que vão além de evitar multas e o bloqueio do tratamento de dados. Além de melhorar a relação com os consumidores, investir na privacidade deixa a empresa e os clientes mais longe das famosas fraudes.

    No segundo semestre do ano passado, 450 milhões de credenciais foram vazadas na deep e dark web, sendo possível conferi-las no site MinhaSenha.com. Ou seja, todas essas informações de logins e senhas podem ter ido parar em mãos erradas pela falta de segurança dos sites e plataformas.

    O perigo do vazamento dessas informações são diversos. Alguns deles:

    • O roubo dessas contas e a cobrança de valores para resgate;
    • O roubo de informações que estejam salvas nessas contas, principalmente de pagamento ou documentos;
    • Acesso aos contatos para envio de mensagens se passando pela vítima;
    • Mensagens de golpistas pedindo códigos para clonagem de WhatsApp.

    Ou seja, quanto mais expostas estão as informações dos usuários, sejam de acesso ou dados de contato e documentos, mais perigos eles estão correndo. Cabe às empresas que tratam esses dados, como plataformas, aplicativos e e-commerces, implementarem sistemas de segurança para prevenir o problema.

     

    Fraudes aumentaram durante a pandemia

     

    De acordo com a Federação Brasileira de Bancos, de janeiro e fevereiro deste ano foi registrado um aumento de 100% nos ataques de phishing. Esse tipo de golpe envia para a vítima, por e-mail ou mensagem, um link para um site que se passa por alguma instituição financeira ou e-commerce.

    Quem cai nesse tipo de golpe acaba passando as informações aos criminosos, pensando se tratar de algum banco ou loja pela aparência da página. Com isso, são vazadas informações bancárias, de pagamento, de contato, entre outras.

    Há muitas pessoas que perdem dinheiro com esses golpes, ou porque fazem pagamentos em lojas falsas, ou realizam transferências para criminosos que roubaram o WhatsApp de pessoas próximas e pediram dinheiro por mensagem. Com a pandemia, mais pessoas estão realizando compras e pagamentos pela internet, por isso é preciso ter o dobro de cuidado.

     

    Como empresas e usuários podem se prevenir

     

    Primeiramente, as organizações precisam colocar em prática diversas medidas para que os dados pessoais dos clientes não saiam dos domínios da organização. Um mapeamento de dados ajuda a identificar o ciclo de vida das informações e visualizar com quem elas estão sendo compartilhadas. Esse processo também é chamado de Data Discovery.

    Também faz parte do processo de inserir a privacidade na empresa a relação com os clientes. Eles devem saber quais são os seus direitos em relação aos próprios dados. Com um formulário DSAR – Atendimento a solicitação dos titulares de dados, sua empresa permite que os clientes peçam alterações ou exclusões de dados do seu banco, caso se sintam mais seguros dessa forma.

    Para os cidadãos, dicas importantes são:

    • Utilizar senhas diferentes nos sites e plataformas. Se uma for vazada, as outras contas estão mais seguras.
    • Sempre conferir a URL dos sites e o endereço de e-mail antes de pagar algum boleto ou colocar os dados do cartão de crédito.
    • Se algum familiar ou amigo pedir dinheiro pelo WhatsApp, tentar outra forma de contato para verificar se é realmente aquela pessoa.




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