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    Tecnologia deepfake está sendo utilizada por golpistas para entrevistas de emprego online

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    O caso tem sido alvo de investigações do FBI após denúncias que relataram comportamento suspeito por parte dos entrevistados. A intenção por trás das tentativas, de acordo com as investigações, pode estar relacionada ao roubo de dados pessoais.

    Um anúncio público do Centro de Reclamações de Crimes na Internet do FBI (IC3) divulgado na última terça avisando sobre um aumento nas reclamações relatando o uso da tecnologia deepfake em entrevistas de emprego para vagas remotas se tornou notícia no mundo todo.

    Deepfakes são vídeos ou imagens que envolvem o uso de programas de IA e podem ser usados ​​para falsificar a imagem de uma pessoa, fazendo parecer que ela está dizendo ou fazendo algo que nunca fez, sendo possível até mesmo clonar a voz de uma pessoa.

    Essa tecnologia que já vinha sendo utilizada para fins de entretenimento no YouTube, agora também tem sido utilizada por criminosos em esquemas de roubo de dados de identidades.

     “As reclamações relatam o uso de falsificação de voz, ou potencialmente deepfakes de voz, durante entrevistas online dos potenciais candidatos”, disse o FBI.

    Tecnologia tem sido utilizada por golpistas em entrevistas para vagas no setor de tecnologia das empresas

    De acordo com relatórios recebidos pelo FBI, os cargos onde mais houve relatos de tentativas de golpes por deepfake foram relacionados a tecnologia da informação, programação de computadores, bancos de dados e funções relacionadas a softwares, funções estas que possuem em comum o fato de conseguirem acessar informações de clientes, dados financeiros, bancos de dados corporativos de TI e informações proprietárias.

    Os relatos foram surgindo conforme os recrutadores foram notando inconsistência que demonstraram falhas na tecnologia utilizada, como quando o movimento dos lábios da pessoa que surgia na tela estavam descoordenadas com o áudio da pessoa que fala, ou ações como tossir, espirrar ou outras ações auditivas incoerentes com o que está sendo visto.

    Com a maior facilidade em criar um deepfake, foram surgindo recursos online para ajudar as pessoas a detectar essas tentativas de golpes, como por exemplo, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts que lançou um site chamado Detect Fakes, que ajuda as pessoas a identificar deepfakes.

    Na descrição do projeto, o MIT apresenta oito perguntas que ajudam as pessoas a determinar se um vídeo é deepfake, como “A pele parece muito lisa ou muito enrugada?” e “As sombras aparecem em lugares que você esperaria?”.

    As chances de ser possível identificar um deepfake em uma entrevista é alta, pois embora seja relativamente fácil criar um deepfake, criá-lo de forma perfeita é muito difícil.

    Uso indevido de deepfakes não é novidade

    A utilização dessa tecnologia explodiu conforme foi se tornando mais fácil criá-los, e desde que a Motherboard descobriu o primeiro deepfake feito por consumidores casuais, isso em 2019, outros casos relacionados foram surgindo, inclusive o uso de deepfakes para criar pornografia não consensual.

    “A principal tendência que identificamos é a proeminência da pornografia deepfake não consensual, que representava 96% do total de vídeos deepfake online”, diz trecho do relatório The State of Deepfakes, de 2019.

    A tecnologia também foi utilizada para ações envolvendo fraudes em resultados políticos e golpes como o caso dos controladores financeiros seniores da Symantec que enviaram milhões de libras para criminosos que se utilizaram de áudios deepfakes para aplicar o golpe, e também o caso de um partido político na Bélgica, o SP.a (“Socialistische Partij, anders”) que criou um vídeo deepfake de Donald Trump incentivando a população a se retirarem do acordo de mudança climática de Paris, vídeo esse que viralizou e gerou revolta por parte da população contrária ao famoso político americano que não percebeu que não se tratava de um material oficial.

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