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    Priorizar a proteção dos dados dos usuários prejudica o lucro de grandes empresas?

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    A LGPD veio para ficar. A demanda por uma regulação na forma como as empresas tratavam os dados pessoais resultou na criação da GDPR e posteriormente, da Lei Geral de Proteção de Dados. E muito embora seja imprescindível que exista essa atenção sobre o tema, empresas têm sentido na pele como é depender de consentimento para direcionar sua publicidade.

    O poder está sendo dado à população, que cada vez se vê mais munida de conhecimento para poder contestar o que não está certo e buscar seus direitos. E com a questão da privacidade de dados não é diferente.

    Entre as diversas diretrizes impostas pela LGPD, uma delas diz respeito claramente ao poder de decisão – que deve estar ao alcance dos titulares -, sobre quais dados poderão ser coletados, até quando podem ser usados e se podem ser coletados.

    Além disso, sendo a privacidade hoje um direito fundamental, pode também o titular revogar o consentimento dado a qualquer momento, e as empresas não podem se opor a isso.

    Recurso de privacidade do iOS auxilia usuários, mas tem reduzido lucro de empresas

    Desde que o recurso ATT (App Tracking Transparency) foi introduzido pelo iOS 14.5, a Apple vem sendo acusada por gigantes como a Meta, de prejudicar pequenas empresas que dependem de segmentação de anúncios pela possibilidade de bloqueio de rastreamento em seus dispositivos.

    Estima-se que os gastos com anúncios tenham se tornado mais altos para os pequenos anunciantes, ao passo que, o lucro caiu cerca de 13% após o recurso ter sido implementado.

    Porém, serviços de anúncios como o Google Search e o Apple Search Ads viram seu lucro aumentar de forma considerável, visto que esses serviços não dependem da coleta de dados pessoais coletados por terceiros para seu funcionamento.

    O recurso da Apple possibilita que os usuários tenham a possibilidade de decidir se querem ou não que seus dados sejam coletados pelo aplicativos, além de também exigir consentimento para o rastreamento de dados.

    Estudos da AppsFlyer constataram que 62% dos usuários têm negado fornecer seu consentimento afetando diretamente a segmentação de anúncios de empresas como  Facebook.

    Marlon Luft, diretor Latam de marketing da AppsFlyer, disse na ocasião da pesquisa: “Por ser um mecanismo opcional e uma ferramenta simples para obter o consentimento do usuário, os apps podem optar por não mostrá-lo. Seis meses após o lançamento do iOS14.5, quase 65% dos aplicativos implementaram o recurso e esse número deve aumentar para 75% no próximo ano”.

    O fato é que, os avanços conquistados no cenário de proteção de dados e privacidade não vão regredir. Cabe às empresas buscar formas de seguir com sua publicidade sem que, para isso, precise ferir o direito que o usuário possui de navegar pelo mundo virtual sem ser rastreado ou ter seus dados coletados e utilizados sem seu consentimento.





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