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    5 previsões para Tecnologia e Marketing em 2022

    Tempo de leitura estimado (em minutos):

    O ano de 2021 foi de muito movimento tecnológico. Metaverso, IA, questões envolvendo privacidade de dados, a evolução das redes sociais como Instagram e TikTok e maior adesão às criptomoedas, são alguns exemplos que movimentaram o mundo durante todo o ano.

    Em 2022 não será diferente. Temos pela frente, a continuação das tentativas de resolução de uma pandemia mundial, teremos eleições, muito debate ainda acerca da LGPD, e muitas outras novidades tecnológicas. Entre elas o lançamento de uma rede social, no dia 21 de fevereiro, intitulada Truth Social e criada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

    O jornalista John Koetsier, da revista Forbes, pesquisou com 463 tecnólogos de marketing o que eles consideram que serão as tecnologias ou tópicos mais importantes para o ano de 2022, e o resultado foi, o que ele considerou “uma avalanche de insights”. Foram 616 previsões que serão enumeradas a seguir nos 5 tópicos mais relevantes mencionados por ele: Privacidade, IA, Metaverso, Web3 e ESG.

     

    5 expectativas em tecnologia e marketing para este ano

     

    1)   Questões de Privacidade

     

    Está todo mundo cansado de comentar sobre determinado assunto e magicamente começar a perceber diversos anúncios referentes àquele assunto. Ligações diárias de outros DDDs, ofertando promoções sobre coisas que não nos cadastramos para receber. Notícias sobre vazamentos de dados em empresas conhecidas.

    Tudo isso fomenta a desconfiança da população, que se sente vulnerável e traída por certas empresas e plataformas.

    Nos últimos anos, a exposição de questões referentes à privacidade de dados pessoais envolvendo gigantes como Facebook (META), têm reduzido consideravelmente a confiança de quem aderiu a essa realidade onde, praticamente tudo está ao alcance de um clique.

    Até que ponto, essas empresas sabem de nós? Será que nossos celulares possuem escutas? São algumas das perguntas que a população costuma se fazer.

    Leis como GDPR, e mais recentemente LGPD, surgiram justamente para ajudar a regular o uso de nossos dados e barrar certos usos escusos, por parte das empresas a quem estes dados são confiados.

    O CMO da Walgreens, Pat McLean, disse: “Os profissionais de marketing devem estar preparados para investir e obter a tecnologia certa para desenvolver seus dados primários”.

    Veremos então, um investimento cada vez maior em privacidade.

    “À medida que avançamos para uma publicidade mais focada na privacidade, a segmentação contextual se tornou uma das principais maneiras viáveis ​​de atingir um público-alvo”, “E graças aos avanços tecnológicos, a solução tornou-se muito mais escalável… a chave para o sucesso será o quão bem essas ferramentas contextuais são integradas em todo o ecossistema programático”, afirmou, Mateusz Jędrocha da RTB House.

     

    2)   Inteligência Artificial

     

    Conforme a tecnologia se desenvolve, a automação está se tornando uma ferramenta cada vez mais eficaz para os profissionais de marketing digital. Não só pela economia de tempo, mas para dar mais assertividade na tomada de decisão.

    A IA pode ajudar a mensurar métricas como conversão de funil de vendas e caminho do lead até a conversão, como pode também ajudar os profissionais a trabalharem melhor seus orçamentos, ou fazer uma análise do comportamento do usuário, de forma a direcionar melhor o público-alvo.

    De acordo com Bryce Boothby, gerente sênior de fidelidade do McDonald’s: “Personalização é mais do que apenas saber o nome de um cliente; trata-se de aproveitar os dados do cliente para construir relacionamentos com consumidores que proporcionem experiências relevantes e atraentes”, “Fornecer o conteúdo mais relevante no momento certo permite que as empresas mantenham seus produtos em mente.”.

     

    3)   Metaverso

     

    Uma das notícias que sacudiu 2021 foi o rebranding do Facebook para Meta. Embora as redes sociais Facebook e Instagram mantenham o nome e marca, a empresa como um todo, agora é Meta, anunciando que, em breve, será lançado o Metaverso.

    Será um ambiente virtual imersivo, como um mundo online, parecido com o do filme de ficção científica Ready Player One. E com a realidade virtual e a realidade aumentada se tornando cada vez mais realista, isso pode abrir espaço para as empresas promoverem suas marcas nele.

    A Nike, recentemente, com o olhar focado no futuro do metaverso, registrou sete novas marcas, sugerindo um plano futuro para criar produtos virtuais com a marca Nike, além de também ter feito parceria com a Roblox para criar o mundo virtual: Nikeland.

    O fato é que, o metaverso, ainda que seja uma aposta, e uma forte aposta, não vai mudar a nossa vida do dia para a noite.

    As empresas precisam sim começar a pensar em formas de se manterem atualizadas em suas ações de marketing, mas com parcimônia, tendo consciência de que, o metaverso é um objetivo a ser construído no médio a longo prazo.

    “As empresas devem ser capazes de demonstrar por meio de suas campanhas de marketing que não estão fechando suas portas para essa nova tecnologia se ainda não estiverem prontas para se envolver nela”, disse um profissional de marketing para a pesquisa da Forbes.

     

    4)   Web3

     

    Web3 é um termo bastante nublado ainda, tanto que, pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Consiste na promessa de uma internet que dependa menos de grandes empresas como Google ou Facebook e mais de redes descentralizadas. É a democratização da internet, diferente de como é hoje, onde a internet é dominada por meia dúzia de empresas.

    A Web 3.0 é uma combinação das tecnologias: blockchain, criptomoedas, contratos inteligentes, NFTs e DAOs, ou organização autônoma distribuída. A ideia é que, os dados sejam armazenados de forma descentralizada e não em servidores, como é o caso agora, evitando assim, seu uso indevido.

    O objetivo é que essa combinação de transparência e IA tornasse muito mais difícil para empresas como Meta ou Google assumir o controle da internet como elas têm agora. Hipoteticamente, daria às pessoas um acesso muito mais igualitário à web.

    Atif Kazmi, CMO fracionário, disse “Balenciaga, Adidas e uma série de marcas de luxo já começaram a experimentar a Web 3.0, mas resta ver como essas interações virtuais podem se tornar mais imersivas, mais pegajosas e como elas potencialmente se traduzem em vendas”, “Como ele se mistura com o comércio social será algo que todos precisaremos entender.”.

     

    5)   ESG

     

    Outro tema que provavelmente proporcionará um caloroso debate, é a sustentabilidade.

    As preocupações ambientais finalmente começaram a receber a merecida atenção de governos e reguladores, e com os investidores se tornando cada vez mais conscientes do ESG, as empresas perceberam que precisam rapidamente incluir esse tema em seus planos.

    E embora ESG não seja uma questão referente ao marketing, a empresa que estiver alinhada com os princípios e boas práticas da ESG, por consequência, tende a melhorar sua imagem frente a investidores e clientes.

    “As empresas estão sob crescente pressão para medir, melhorar e divulgar seu desempenho ESG para investidores, consumidores e reguladores, e seus esforços estão alcançando todas as áreas de suas operações, assim como os riscos e oportunidades que se seguem”, disse, Kirsten Opsahl da Chicago Board of Trade.

    “Nos últimos 5 anos, vimos um aumento na demanda do consumidor por produtos sustentáveis ​​e conscientização social de marcas e empresas. Essa tendência só se acelerou nos últimos 2 anos devido à pandemia, #metoo, Black Lives Matter e o crescente poder de compra da Geração Z e dos millennials”, finaliza, Kara Hoholik, fundadora e CEO da Social for Good Co.





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